sábado, maio 13, 2006

They can; I try

- Concordo. Sou mais o pijaminha de algodão dos ébrios boêmios.
- Exato. A formalidade é um vestido longo de festa, feito pra inglêsver, cheio da pompa, mas mais pobre que chuchu.
- Boemia é como o jantar. É o arroz e feijão.
- Enquanto a cerimônia é o dîner, pouca comida e cara de bunda.
- É... E bem melhor uma bunda do que a cara dela.
- Seja na mesa ou fora dela.- Puts, tão bom concordar com alguém... Deixa-me ver a sua bunda.
- (...) Bom, discrição, ahn? (...) Taí, gosta?
- Porra, bem melhor que cara de francês.
- Ah, mas isso eu já sei há tempos... Agora eu quero saber se ela é boa.
- É. Na ‘ebrietude’, tudo se encara.
- É. Na ‘ebrietude’, tudo se encara.
- Quem repete a frase, repete o prato.
- Não, não sou de reatar namoro... A gente não funciona sob pressão.
- Claro, isso é coisa de chopp. Caralho, seis da matina.
- Chopp não é feito pra funcionar, no máximo pra deslizar.
- Goela abaixo?
- Também. Copo abaixo, eu dizia.
- De copo pra corpo é um erre e uma tônica.
- De mim pra você são dois erros e só.
- Erros quais?
- Eu e você.
- Arroz e feijão.
- Boemia?
- É... Melhor que chuchu.
- De fato.
- Aliás, ouvi que você tá dando que nem chuchu na serra...
- Ah, tô. De pijaminha de algodão.
- De vestido é mais sexy.
- Menos. De vestido pra camisola são dois beijos.
- De camisola pra chuchu na serra são mais dois.
- Então fechado, dou-te quatro beijos e começamos a plantação.
- Ah, não. To querendo caviar.
- Tomar no cu.

- Os próximos são vocês dois.
- Ih, é.- Vai lá.- Oi, moça. Dez pãezinhos, por favor.- Os mais torradinhos, se possível.

Nenhum comentário: