sábado, dezembro 29, 2007

Catete, cacete

Acordou atônito, ficou logo lacônico e mandou um hidropônico em formato cônico pra ver se espantava aquela muléstia bastarda. A noite de ontem e a manhã de hoje – nessas horas ela é tão mais ontem – apareciam na cara amassada daquele bronco botocudo revelado no espelho, amarrotado, olhos rasgados, semi-fechados.

Tu-tu, tu-tu na cabeceira e chega a hora de tentar entender o porquê do peso que se sente, e se sente, em ficar blá em casa, em só não fazer nada, enquanto o Rio, la playa, é suor, papo e praia, o um decote bem feito escondendo um bom peito. Y el ritmo, el flujo a inflamarlos, es culpa del ritmo...! Ele acordou e as horas já estavam no segundo quarto do segundo relógio, na parede à direita, madeira e cristal, badulaques barrocos, gosto duvidoso, ainda charmoso.

Gruta do 201. Face sul bem safado. Mais um convite à culpa extenso, à balbúrdia, à preguiça.

Doze voltas completas a mais e, hora de dormir. Melhor aproveitar, dar uma deitada.