sábado, junho 17, 2006

Por aí


Biazinha costumava falar com a boca e com a cara inteira. Às vezes seu corpo todo também resolvia falar. Era caso de querer ou não, coisa de vontade.

(pianinho)

O que houve ontem não foi legal pra saúde, legal menos pra reputação da pequena Bia. É que Zinha e as amigas montaram a banda de rock há uns três meses, e ontem rolou(,) finalmente(¬) o debú. Casa lotada, mundo todo presente, ou bebendo; Biazinha, owyeah, perdeu sua linha.

(rock, rock, rock)

Beijinho à francesa, cigarro vermelho e uiscão, um atrás do outro. Se lá era alguém, seu nome era Do Povo. I am the lizard king. I can do anything. Fez, fez, se estrepou. Subiu mais que torta, encarou a platéia e empacotou.

(mozart)

Tá morta, lá, cemitério, acabou. E tá, tá sim, tá mal falada que só, e é sim, de dar dó.
Acentos agudos são tiros. As vírgulas torturam.

quarta-feira, junho 07, 2006

Volta pra ficção, Ricardo.

Esse nosso jeito dia-a-dia de escrever é mesmo e só hilário. A paixonilte pela língua ( ) se mostra agora pela burocracia dela. Manifestar-se. é!

Se a prezamos ou é importante mostrar que, partamos então de sua função primeira, essa aê, passar. Passou? Deu pra entender caralho? Porra deu pra entender caralho? Vírgula e apóstrofe são, burocracia.

Não amandemos e invertamos a coisa à sacaneeur dos que fazem e não sabem. Nem o oposto do oposto, defender com a dentada a honra dos niilist(rok)es do computador. Só paremos de bobíce, Gulart.

(L) Vocês!








E terminou o discurso, aplaudido por um grupo de morsas.









- Olá! Gostei muito da sua arte! Sou gorda!

- Yeah! I'm the fucking fatty bitch, sucker.

- No colégio me chamavam de Júpiter. Era a saia.

- Eeeeei! Me ajudem! Vocês, me levantem!! FIZ um buraco.